A criança que ri na rua,
A música que vem no acaso,
A tela absurda, a estátua nua,
A bondade que não tem prazo -
Tudo isso excede este rigor
Que o raciocínio dá a tudo,
E tem qualquer coisa de amor,
Ainda que o amor seja mudo.
Desabafos de quem descobriu que não era perfeita....
(Estes dois, mimam-se...)
(Imagem da Net)
(Imagem da net)
No blogue Crónicas do Rochedo, o Carlos lançou um passatempo com a reprodução de postais de férias – aqueles postais do correio que aqui à uns anos eram habitualmente usados para com duas ou três frases e uma imagem característica, contactar os familiares e amigos – achei a ideia muito interessante.
E aqui estou a participar no desafio.
Este é um postal que entre outros, viajou numas férias até ao Rio de Janeiro.
Foi levado na bagagem do meu pai e de uns primos, numa ida ao Brasil para conhecerem familiares originários daquele país.
Serviu para mostrar como era a cidade onde a família portuguesa vivia – o Porto.
Este postal, sabe-se lá porquê, veio de volta e foi guardado por um tio meu.
Agora eu a fiel depositária….. das memórias....
Enroscada eu, naquela posição fetal, poisar a minha cabeça no teu colo...
... os teus dedos fazerem remoinhos nos meus cabelos...
Eu, detrás da minha janela, oiço a melodia de sonhos interrogados...
O meu olhar a subir… a subir, para uma nesga de céu!
(imagem da net)
(imagem da net)