A casca do meu ovo é a minha casa, a minha família, a gente que faço minha, a gente a que me dou.
Sair do meu ovo sem lhe perder a casca, buscar ser autêntica - é mar de tormentas… Adamastor, à vista!
E por vezes, sinto-lhe o cansaço.
“Um supremíssimo cansaço. Íssimo… íssimo… íssimo…. Cansaço... “
.......................
Tenho-me por “saltimbanco” nestas coisas, não desisto fácil de pinchos e espernear.
Mas preciso de um dia, dois dias, de descanso… para olhar o Tejo.

Zogia, penso que podes sair do ovo sem que percas a ligação.
ResponderEliminarOu será que não entendi bem a mensagem?...
Uma excelente semana, linda.
Oxalá, nuncas páres de espernear :)
ResponderEliminarEu também tenho a "minha casca de ovo", também esperneio e desejo continuar a espernear mas...saio algumas vezes dessa casca, sem a perder de vista.
ResponderEliminarFaça como eu...e verá que se sente bem!
Abracinho
.. diria que estou sempre em descanso. Vejo o Tejo todo o dia. Até cansa.
ResponderEliminarO mar ajuda a encontrar caminhos dentro de nós...mas não deixes de espernear:))))
ResponderEliminarDescansar os olhos no tejo e deixar-se levar pelo sensual bailado das ondas...
ResponderEliminarBeijoss
AL
Eis uma excelente lista para a evasão:
ResponderEliminarO ovo
A casca
O seu conteúdo (O dos afectos)
Mas a excelência que acompanha a definição da esfera -- Símbolo da perfeição -- não é perene.
Uma bolinha de orvalho numa rosa é esférica, perfeita, e apesar de tanto mérito, só reparamos nas pétalas da rosa.
Um ovo não é uma esfera oblonga.
Mas o seu grau de perfeição é inigualável.
Chegará a ultrapassar a esfera?
Em certa medida, talvez.
O ovo clássico terá vida.
Nunca mais sairíamos daqui com as cogitações a esse propósito.
Importa-me realçar que adicionei à tua casca três objectos que estariam pressupostos, e são graus de perfeição inigualável.
Só mais uma nota.
Nos concertos de música popular, utiliza-se com muita frequência «um certo efeito catedral» -- Sumptuoso e irresistível para o auditório -- o de uma palavra cantada e a sua replicação em eco como se transitasse pela audiência transportando para uma espaço infinito.
É bom e é sempre um momento alto.
Arrebata.
Eis o teu «Íssimo» de «supremíssimo cansaço»
Se fosses música, terminado o efeito, encetarias uma balada para descansar a voz e repousar a plateia...
ou
voltavas ao Tejo...
Boa viagem!
uma âncora e... todo o Mar.
ResponderEliminarmuito bem!
(compreende-se o desgaste. equilibrio difícil)
beijo
São, minha zogia,
ResponderEliminarA questão passa por algo que é viver o autentico Eu preservando coladinha a casca do ovo.
E em que o autentico Eu é uma coisita tipo não pôr em causa as nossas crenças e emoções e mais uns quantos chiripitis.
Enfim, coisas "de trabalheira" para quem é flexível mas tem o nariz empinado...rs
Um grande abraço
Isa,
ResponderEliminarProvavelmente, não pararei....é uma tremedeira que me dá desde quando antes de ir para a escolinha, descosia as bainhas dos vestidos de que não gostava... e a solução era vestirem-me outro (mais, a meu gosto, claro!)
Olá Maria Teresa,
ResponderEliminarSabedoria e investimento quando se encontra a harmonia entre - casca do ovo, ovo, eu, fora do ovo
....mas pode-se chegar lá ou não, digo eu
E o meu abracinho também para si
Legível,
ResponderEliminarA ver Tejo, a ver Julietas pernetas, os calcanhares aos Aquiles e até a mão de Deus (não será a do Cristo-Rei?)...
Aiiiiiiiiiiii.....
...e eu olho, que olho e estou "a ver" navios...
... houve uns tempos em que as jovens (e não só) tinham paixões assolapadas pelo O mar... Sheriff
ResponderEliminarOmar Sharif, assim é que é...
ResponderEliminarMalandreca lol
ResponderEliminarE ao olhar o Tejo vais-te sentir melhor, com sorte haverá gaivotas e poderás sonhar que voas com elas...
ResponderEliminarBjs
Que bonito!
ResponderEliminarOlhar o Tejo desde Algés, ou donde quer que seja... uma delicia para os sentidos!
Abraços de vida
E quando olhamos o Tejo... serenamos...
ResponderEliminarBjocas
Querida MagyMay
ResponderEliminarO rio Tejo...
Não tem pressa do caminho, está seguro
Estreitos vales e amplas lezírias de sofrer
Pois namoro antigo é tempo de reviver
Selar a cumplicidade do sentir maduro.
Beijinhos.
Levas o ovo todo a ver o Tejo e ele fica entretido enquando tu vais dar uma volta de mão dada com a tua autenticidade.
ResponderEliminarMas podes ser apanhada em flagrante...
O melhor mesmo é pedires ajuda ao ovo para seres autêntica...
Mas há sempre compromissos para quem vive em sociedade e, por isso, só se pode ser atêntico de uma forma mais ou menos condicionada.
Querida amiga, um bom resto de semana.
Beijo.
...óptima mensagem!
ResponderEliminarobrigada!
xis grandes da létinha
http://letinhaletinha.blogspot.com/
http://birdfleur.blogspot.com/
Justine... ó nome mais lindo da blogoesfera!!!
ResponderEliminarVou ver o mar... amanhã é o dia do mar, tenho folga (rs).
E prometo que não deixo de espernear... mesmo dando-me o esprenear alguma "ondulação forte" (rs)
Albino,
ResponderEliminarPodes crer, que é uma situação que me apazigua.
Água é um elemento com "poder" sobre mim.
Beijo
JPD,
ResponderEliminarVou ver o Tejo e... leio-te.
Parece-me ser uma opção que pode levar-me a uma profícua "viagem".
Heretico,
ResponderEliminar....Tanto mar, tanto mar...
... Sei também quanto é preciso, pá...
.... Navegar, navegar...
(Chico Buarque)
Beijo
Ó Legível da minh'alma,
ResponderEliminar...me parece (ora, tenho a certezinha..) que O'mar das paixões assolapadas é assim a modo que "Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor" (F.Pessoa)... nã...nã..nã...nã,nã!!!
E abraço e sorriso mais que um
Isa,
ResponderEliminar... lá teria que me safar. rsrs
Imagina-me com vestido amarelinho muito clarinho com um folho na parte de baixo e outro à frente, todo em rendinha!!!!
... e eu sou de vestidos e efeitos e fitas e laços (rs) mas aquilo para correr e pular não dava jeito nenhum, ora!!!
O simples facto de olhar o Tejo é retemperador.
ResponderEliminarBj
Olhar...a vista da nossa alma...e o rio será montanha...e a falésia nascente...
ResponderEliminarOlhar...como menino traquinas...à procura do porquê...
Continua....
Lilá(s)
ResponderEliminarGaivotas tão perto, não me seduzem... praguejam demais...rs
Bom Domingo
Olá Duarte... Bom, quando por aqui, vens.
ResponderEliminar... e temos os dois o privilégio de usufruir o Tejo...eu aqui, tu aí
Abraço de vida (retribuo-o, é certamente um bom abraço)
Há,
ResponderEliminarRios e mar pacificam-me...alargam-me os horizontes... elevam-me a alma..
Enfim....
Beijoka, para ti
Meu Guru... Virou poeta...
ResponderEliminarBeijinho e bom domingo
Estou à espera do comentário ao meu comentário... qué feito dele?
ResponderEliminarBeijo.
Ó Nilson, Ó Nilson...
ResponderEliminarSe pensarmos um pouquinho no que é ser autêntico e ter consciência do que seja viver em pleno a autenticidade, concluímos que é difícil...
... nem o ovo, nem a casca, nem o "papa"!!!!(alusão circunstancial, somente)
...como dizes, a "envolvente/e o eu" tornam a coisa muito, muito suada.
Beijo de bom domingo
Ei-lo acima, ei-lo!!!
ResponderEliminarNilson,
ResponderEliminarO "Ei-lo acima, ei-lo!!! " é para ti...rsrs
Aconteceu tão em simultâneo a minha resposta e o teu comentário que nem identifiquei.
Beijo (que agora é de bom sábado...rsrs)
Létinha,
ResponderEliminarAgradecida, pelo comentário.
Um Abraço
Vou visitar o teu blog.
Até logo!
Observador,
ResponderEliminarComo dizes, olhar o Tejo é retemperador.
Beijo
Outono,
ResponderEliminarMuito obrigado, pelo comentário.
Volta, sempre.
Seja um rio montanha, uma falésia nascente, ou quiçá, uma fogueira árvore...sei lá...
... mas encontre a minha alma (velha e/ou traquina) o apaziguar dos porquês.
Valquiria,
ResponderEliminarAgradecida.
Irei visitá-la, sim!
Bom fim de semana
Abraço
O Tejo também é a minha casa...
ResponderEliminar