domingo, 13 de novembro de 2011

O meu desalavancar

Foi a prima passar uma semana às origens para tratar de uns assuntos pendentes e apaziguar as saudades... e até afogou as ditas, a semana inteira foi de chuva e vento.

E de regresso, já o ouvido a zumbir.

Início de semana:
- surda do ouvido direito – e a otite com requintes;
- molinha - sensação de que não andei dentro do comboio mas sim debaixo do comboio;
- quentinha - a 1ª febre dos últimos 20 anos;
Resultados:
- experiência do que é o serviço de urgência num posto médico do SNS.
- uns quantos dias de levanta, não levanta não! deita! continua deitada... deitada!!!!... e continua...
E a conclusão:
Estive surda do ouvido direito mais ou menos dez dias, já oiço melhor mas vivi a experiência de que a surdez mesmo que parcial é angustiante, traumatiza, retrai e naturalmente é muito limitativa.


... E vinha eu toda entusiasmada em pegar no blogue da prima e trocar aqui convosco umas visitas e umas conversas animadas, fervorosas e criativas.
Prontos, mea culpa.
O começo está a patinar.
Atendendo às interrupções da comunicação e ao pouco paleio, diria estar uma meia surda a produzir um blogue meio gago.

Beijo e Abraço
e como se fosse um miminho para vós, este poema “improvável” do António Lobo Antunes,

A Gripe e os Homens

Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
Anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sózinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.



PS - Desculpem a minha não retribuição das vossas visitas.

domingo, 23 de outubro de 2011

E a minha campainha tocou...

- Abre a porta, trago marmelos.

Foi assim, que ela se anunciou. Mas quando subiu no elevador e nos olhamos, soltaram as interrogações.
Quem és?
Donde vens?
e tu que fazes aí?
… e os marmelos olhados de soslaio…

Era afinal, uma amiga da prima Magy que habitualmente lhe trás marmelos quando regressa dos meses de Verão passados no Alentejo.

- Entra! Entra! Entra, é um prazer!
Finalmente uma visita. (mesmo que “cruzada”)

Conversamos.
E eu, que fiquei com os marmelos, retribuí com um convite para uma refeição aqui em casa.
Pois… é que nas gentes da aldeia como eu, está nos genes - a felicidade, passa à volta da mesa, pela barriguinha…

Pôr a mesa a preceito, preparar como prato principal uma garoupa assada no forno com umas batatinhas.
(Canudo, aqui não há congro! E chamam-lhe safio!... Ai, sinhores….)
E para sobremesa, não foram os marmelos, não.
Foram uns papos de anjo…
Doce bem doce, para depois brindarmos.

Houve flores e não se olhou o relógio.



Responso ao santinho da devoção:

Serei bimbo (p.e. pão fofo, com prazo de validade, rectangular e sem côdea em alguns casos) mas para mim, refeições feitas por nós e partilhadas em casa, são pedacinhos de céu.



PS – Respondi aos vossos comentários no meu post anterior, estava difícil consegui-lo, o “mando, posso e quero” do blogger estava sempre a fazer negas. Instável o dito, ou tem razões que a minha razão desconhece.






domingo, 9 de outubro de 2011

Queixinhas


Com o pé dentro de casa:

São meus os lençóis mas não a cama onde me deito.
A toalha da mesa foi escolhida e comprada por mim. É minha a loiça e meus os talheres e os copos por onde bebo mas a mesa onde apoio os meus braços não me pertence.
Descanso em sofás e sento-me em cadeiras que não aconchegam o meu repouso.
Toco em móveis e candeeiros que não contam a minha história.


Com o pé fora da casa:

Carros estacionados a eito que me obrigam a ziguezaguear, prédios erguidos que nem muralhas a invadir o meu espaço de conforto, gente que não me olha e corre, corre, corre.
Não há conversas, há monossílabos. 
Aqui é assim.

(…. mas, 500m mais abaixo, a realidade é diferente – as casas são proporcionais às famílias, há quintais-jardins, quintais-hortas, gente que olha, olha, olha mas não fala e… os homens aos domingos erguem os cús sobre os motores dos carros ou pegam na mangueira e lavam-nos muito lavadinhos (aos carros);
as senhoras colhem tomates fresquinhos pela manhã ou umas florinhas, para a mesa do almoço de domingo.
Prima, quilhas-te-me*!!!)

*pregar partida


Agora, ó sejas lá quem és, chega-te aqui à minha beira, que eu vou contar....

Ontem atravessei o Tejo e conheci o CCAmoreiras, isto de andar sozinha em lugares desconhecidos está a ser mais difícil que o primeiro dia de escola.
Aguenta MJ, aguenta!!!
Então não é que me dá para ir ao cinema? Eu pela primeira vez no cinema, sozinha!? Eu!!!
Aquela hora, único filme – Johnny English .
Sala cheia, muitas pipocas, muitas garrafas de refrigerantes, muito barulho.
Conclusão aqui da bimba:
Não me ri quase nada (mas eu gosto do Mr.Bean, um bocadinho e às vezes…), não gostei do ambiente, da barulheira, do levanta-senta. Não preencheu!
Estou fora do contexto, velha ou decididamente esta não é a “minha turma”?

domingo, 2 de outubro de 2011

Nova Gerência

Desci das berças e vim sem valor de trespasse.
“... podes ficar com a casa.... com o carro............... com o blogue...” - disse-me a MagyMay* - e é este o meu único início.

Agora é descobrir o que está à minha volta – pessoas e lugares.
Começar por ajeitar (o espaço) e ajeitar-me (no espaço) onde é tudo novo.

Como me vou sair num recomeço aos cinquenta anos?
Não sei, não.

A prima da MagyMay






* MagyMay, optou pelo voo…. o 427 que não tinha quatro horas de espera no aeroporto de Florença.
E deixou besitos para todos, muitos, muitos.

domingo, 15 de maio de 2011

Savez vous planter les choux????

Tanta terra fértil abandonada.
Tanto campo de cultivo condenado a ser estéril.

E um tanto de qualquer pedaço de tanto, deixado a ver o mar…

*******

Florinhas no campo e calor.
Algum calor....


******

E amanhã, dia de trabalho.
Viva o trabalho!

*******


E eu, tenho andado em penitência.
Experimentando quer credos cristãos, quer credos orientais - seja com as monjas da ordem do supremo sacrifício, seja com as monjas tibetanas do sol nascente - praticando o voto do silêncio.
Sim, SILÊNCIO!
Porque não há meio de eu aprender a suavizar, lidar, dominar “o diabinho” das minhas indignações.
Ando, estou … irónica, desbragada, contundente ... um “cavalo à solta”, na análise de tudo e de todos.
Eis-me, de espada na mão!
E não pode!
Daí, resta votar-me ao SILÊNCIO e “ rezar”, “rezar”, "rezar”…


P.S - Não abandonei o blogue, mas não sei quando vou voltar a escrever novo post.
De certeza, que será quando tiver gosto e vontade em fazê-lo.

… o que quero recomeçar é o convívio convosco.
(comentando os vossos blogues, vale?)


Beijos, a quem é de beijos

Abraços, a quem é de abraços


domingo, 10 de abril de 2011

Soltar os bichinhos….

Ai que prazer soltar o mafarrico que me habita.
Que gosto também em libertar o danado do escorpiãozinho.
Porque tirando estes breves segundos, sou uma anjinha... podeis crer!

Há uma FeDora na minha vida de 2ª a 6ª feira.
A FeDora anda em preparativos para uma semana de férias no Brasil.
Assim há oito dias, oito crazy, lazy days... na espera da “hora do despacho”, o assunto da conversa de FeDora são diamantes lapidados, rubis, perolazinhas:

- Comprei três pares de cuecas para levar para as férias.
(FeDora tu não achas que contar esses pormenores, pode levar a que se não imagine só os possíveis pormaiores?)

- Faz frio ou calor no Rio?
(Silêncio)
- Dizem que por lá o tempo está fresco tenho de levar roupa que agasalhe.
... até comprei um bustier lindo, os olhos da cara, 125 euros... como dá para trazer para aqui, depois vêem!
(Poupem-me)

- Eu e o meu marido viajamos muito, sempre os dois... e claro, vão os nossos amigos.
(FeDora sem os amigos a vida era tão vazia, tão chata, monótona, sensaborona, não era?)

- Eu gosto de estar em casa, gosto da minha casa. Eu sou uma mulher caseira.
Se tivesse tempo até cozinhava.
Mas agóra péssual vou sambá!
(Esta é uma preciosidade, um rubi com incrustações de diamantes)

- Ai, estou quasi, quasi de férias.
Vocês, nasceram para isto? Eu não! Eu gosto é que não de cansem a cabeça!
(FeDora… bilú, bilú, bilú!)



Agora, mafarrico para a casota!


Volta anjinha... volta...


Já tenho a auréola sobre a cabeça.

domingo, 3 de abril de 2011

Ó Filha!

Quando sou brindada com esta expressão “Ó Filha!”, além de uma reacção visceral, o conceito acerca da pessoa que a profere vai para uma espécie de buraco negro – sou primária, reajo tipo cãozinho de Pavlov.

Nem na voz melodiosa e trémula dos idosos o “Ó Filha…” me soa terno.

Nem numa conversa de amigas ou entre mulheres, um “Ó Filha!” me deixa sem prurido.

E se acaso o brinde do “Ó Filha!” é proferido por indivíduo do sexo masculino?
Pronto! Estou perante o meu calcanhar de Aquiles!
(provavelmente, sobre isto será Freud que explica…)
Está o caldo entornado!!!!
O homem morto.

“Ó Filha”… (era) só para o meu Pai.

P.S. - Obviamente que há o “Ó Filha…” dito, redito, nredidito pela senhora minha mãe que de tão dito, com as entoações mais diversas… é bênção.


(imagem da net)

domingo, 20 de março de 2011

O género é Masculino

Pedro conheceu Maria, mãe de quatro filhos.
Paixão, Amor.
Pedro casa com Maria.
Dois salários magros e a prestação gorda de um T3 necessário para juntar seis corpos a reclamarem.
Não há cortes, voltas ou revoltas, há decisões.
Pedro tem quatro crianças, o(seu) quinto filho não é sonho concretizável naquela família.
E Pedro agarra-se a estes quatro filhos como ao sangue das suas veias, tão seus, tão seus…
a chucha;
os livros para o 2º ciclo;
a febre;
o beijo;
os risos;
o braço partido;
dois pacotões de fraldas;
ganchinho para o cabelo;
sapatos rotos;
cerelac;
Pai!
Pai...

Pedro é do género Masculino…
com a particularidade do complemento circunstancial (estruturado em valores)


PS - Porque há coisas que senão digo, sufoco.

domingo, 6 de março de 2011

Põe a máscara… Tira a máscara…. quantas vezes se quiser!

Hoje é domingo gordo.
É dia de cozido à portuguesa.
Toca a empanzinar as barriguitas!

Façam assim:

1/2 galinha
300 gr de presunto
1/2 kg de carne de vaca
1/2 orelheira salgada (pequena)
1/2 kg de toucinho entremeado
1 chouriço de carne
1 sanguinha (chouriço sangue)
1/2 kg de entrecosto salgado
2 boas pencas (sabem quais são? … são as couves portuguesas, aquelas que comemos com o bacalhau no Natal)
3 cenouras grandes
1 couve branca (repolho)
6 batatas
Sal q.b


Põe-se numa panela grande a carne de vaca, deixa-se cozer um pouco e depois põe-se a galinha a cozer e tempera-se com sal.
Numa outra panela põem-se as outras carnes que já devem estar bem lavadas, e os chouriços a cozer (não deitamos sal porque as carnes já são salgadas).
Entretanto, põe-se na panela da carne de vaca as cenouras e as pencas, as quais devem estar atadas com uma linha branca para não se perderem; passados 30 minutos, lançamos na mesma panela as batatas inteiras, apenas com um lanho. Deixamos cozer e, quando as batatas estiverem meias cozidas, tiramos da outra panela todas as carnes e chouriços que já estão cozidos e juntamos na panela grande que já tem tudo.
Quando as batatas estiverem cozidas, o cozido está pronto.

Colocamos numa travessa, todas as carnes, os chouriços cortadas aos bocados (toros), as batatas direitas e a hortaliça (sem as linhas) e enfeitamos com a cenoura.

Vai para a mesa bem quente e acompanha com arroz seco.

Se na água do cozido (ou seja da panela grande), acrescentarmos um pouco de feijão branco, já cozido, e um pouco de massa miúda dá uma óptima sopa.

…. e é assim um cozido à moda da minha da família materna.


Depois, lá vem a tia Prazeres, com a travessa do leite creme queimado enfeitado com montinhos torcidos de claras batidas, como só ela o sabe fazer….

(imagem da net, que o nosso mal poisou inteiro, sofregamente era repartido em pedacinhos...)



Ai meus Deuses, meus Deuses, meus Deuses…. que o Carnaval é gordoooo, gordoooooooo, gordoooooooo!!!!

e como digestivo, dance with me:

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ovelhinha Mé Mé Mé deixou a cerca….

O maioral tosquiou, aparou as unhas.
Reduziu a ração à tabela dietética mínima.
Soprou-lhe os miolos e mimou-a de alfinetes.

… ovelhinha Mé Mé Mé sempre a pestanejar. Ámen…

O orgulho do maioral, o sucesso na arte de bem reproduzir ovelhas, esta Mé Mé Mé.
Quasi, quasi…

"Agora, minha ovelhinha, como maioral do meu rebanho, o retoque, o apuro:
- As ovelhas não falam!
- Vou tirar-te o Mé Mé Mé!“


Ovelhinha Mé Mé Mé, olhou para dentro da cerca, olhou para fora da cerca.
Saiu.
Desta vez não berrou. Nem voltou atrás.


(imagem da net)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Colossais Noites

O que escrevo não é ipsis verbis o que sou.
... é também o soltar do meu Eu fiteiro.

E então quando é o recordar de um sonho em sono agitado por noite de tosse e mais tosse e volta a tossir…

“Bom Dia!... Bom Dia!.. Bom Dia! (mais de vinte bons dias por aquele corredor fora…)
- Entro na minha sala de trabalho e….
… na minha secretária de 1.80x0.80m, recorte de canto e acrescento de 1.20x0.95m, está a minha vizinha do 4ºDto!!!!
- Com aquela juba enorme que ela tem e num vaivém indolente na minha cadeira..
… de perna esticada, sandália lindaaaaaaaaaaaaaa e os deditos do pé a dar a dar, salpicados de um vermelho de esbugalhar.

Chiça que estou a ficar pequenina!!!!! (e juro, nem ela é matulona nem eu franganota)

- Com o indicador direito bem firme, a fulana, aponta-me uma secretariazinha minúscula no fundo dos fundos…”


A tosse nocturna acorda-me.


E o domingo, que é sempre do meu descontentamento, está também carregadinho de pulgas.
Coço-me até 2ªfeira, enquanto não abrir a porta da minha sala de trabalho.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Do S. Valentim…

(das comemorações)
Uns gostam, porque têm a “barriguinha cheia”.
Uns detestam, porque têm a “barriguinha vazia”.

Em mim, o dito santo, não me corre nas veias.

Santinho por santinho, prefiro o Sto António. Esse sim, moldado no meu barro.


Assim como assim:

O amor é um pássaro verde num campo azul no alto da madrugada.

… creio-o (ou quero-o) forçosamente simples, inocente, despudorado.



Para todos os Amores num AMOR só,

este lenço dos namorados...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um Dó Li Tá ....

Tudo começa no 1.
O ano começa no mês 1, Janeiro… e eu, “desengonço-me” em Janeiro.
Não gosto de Janeiro.
(Talvez o 1º lugar me assuste…)

Gosto do 2… do mês 2, Fevereiro.
Um e mais outro dia do calendário deste mês, fui feliz.
(Talvez o 2º lugar me seja confortável…)

Fevereiro, é um bom mês para (re)começar.




Andava ela no sobe e desce de catar pontas soltas, quando se lembrou daquela rotina de sexta-feira à noite...

20h - Ele telefona - Então, vamos a cinema?
Ela – Há alternativa?
Ele – Às 21.15h encontramo-nos lá.
Desliga

21.15h - À porta do cinema.
Ele - Um transito, do caraças!!! Como foi o teu dia?
Ela - Passou-se. E o teu?
Ele - Estou cansado. Muito trabalho.
Ela - ?
Ele - Pois, desde as 10.30h a assistir a um ciclo de conferências na Gulbenkian, saí a correr às 18h para assistir ao concerto da Metropolitana. Só jantei croquetes!

21.30h - Começa a sessão.

23.45h - Fim da sessão.
Ela – Que achaste do filme?
Ele – Adormeci.
Ela – Eu reparei.
Ele – Conta-me como foi aquela cena do ….
Ela – Ora, isso é contar o filme todo.
Ele – Tens cá um feitio!!!!

E repete… repete-se… repete-se …

Viva o “cinema” da cinemateca, sexta-feira à noite!




Pelo que recebi no meu post anterior, porque me fizeram bem… agradeço-vos com um beijinho e um abraço (e cupcakes para quem for de cupcakes): Maria Teresa, São, Observador, JPD, Justine, Aflores, Lilá(s), Jorge P.G., Isa, Carapau, Retrato, Há, Nilson, Carlos Barbosa de Oliveira, Idun, Augusto, Duarte.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Plim! Plof! Pfffffffffffff………….

(A Boneca de Kokoschka)

Saltam os elásticos que unem corpo, espírito - o todo.
Não capaz do remendo, não sabendo o disfarce - as interrogações para escolher o desenho da máscara.

Eis-me frágil e desengonçada.
Voltarei quando reunir as pontas.

Abraço-vos.