Ao princípio fechada, depois ganhei-lhe a chave.
Mais tarde, a fechadura quebrada…
E no começo ir a Jumandu era clandestino, era o“salto”. Fui a Jumandu!
As idas de ocasião a Jumandu.
O coração num baque. O até imaginar que sentia a alma.
Depois, na minha mão a chave da porta… abre-se quando se pode e fecha-se quando se quer.
Jumandu, já não tem o mesmo Sol da manhã nem a mesma caruma do mato.
Mas alimenta todos os meus sonhos.
Chave gira, chave roda para a direita para a esquerda e não tranca e não destranca.
Fechadura frouxa na porta para Jumandu.
É o entra e sai ….
Jumandu rotina, ora amarela, ora cinza, não azul.
Abro e fecho ao olhos, tapo e destapo os ouvidos... brota fio de água salgada.
Saio a correr de Jumandu. E volto a correr para Jumandu.
Hoje, acordei muito cedo.
Desmanchei a porta para Jumandu.
Não vou mais a Jumandu.

(Imagem da Net)
Quem sabe se ao desmanchares a porta para Jumandu, não acabas por abrir uma janela para Xangri-lá ;)
ResponderEliminarBjos
Nunca voltes onde foste feliz...
ResponderEliminarUm abraço grande, zogia minha.
Não vais mais a Jumandu?
ResponderEliminarE desmanchaste a porta?
Estás metida num sarilho...
Desculpa a leveza com que encarei este teu "post".
Senti-me incapaz de fazer melhor.
Um beijo grande, MagyMay.
Vim desejar uma semana de paz. Obrigada por sua visita, em outra casa, lá estarei a espera-la com o que tenho de melhor pra dar-te,repasso o amor de Deus em palavras que abraçam, bjos no coração.
ResponderEliminarUm dia um dia um outro caminho se abrirá para Jumandu, ou então outro caminho se abrirá à tua frente.Jumandu perdeu o encanto... às vezes acontece...
ResponderEliminarAmiga Magy!
ResponderEliminarTambém não voltaria!
Passamos a vida inteira na busca da felicidade, o que parece ser extremamente difícil de encontrar.
O problema é que atribuímos a responsabilidade da nossa felicidade aos outros, como se eles fossem culpados pela realização, ou não, dela. Mas se é a nossa felicidade que está em causa, como pode ser responsabilidade de outrem?
Quando já não se é feliz, é preciso ter a coragem de tomar a atitude certa!
Belíssimo o seu poema.
Parabéns.
Ná
... agora é que me deixaste intrigado! Afinal, tanta coisa com Jumandu, era Jumandu para a frente, Jumandu para trás, não passava um momento que não te lembrasses de Jumandu, chegavas ao ponto de estares na Charneca da Caparica e jurares a pés juntos que aquilo nada tinha a ver com Jumandu, e daquela vez que te encontrei no Forum Almada e te perguntei onde ias com tanta pressa, respondeste-me a correr "vou ver um filme: Os Quatro Cavaleiros de Jumandu" , os teus olhos brilhavam de alegria um ano antes de ires para Jumandu e traziam uma névoa de tristeza quando regressavas dois anos depois. Chegaste ao ponto de, quando um dia te pedi para descreveres Jumandu, te tornar acintosa comigo "querias! que te contasse como era e assim aquilo deixava de ser apenas o MEU Jumandu e passava a ser também teu! Tira o cavalinho da chuva!" Hoje posso perdoar-te: afinal deste cabo da porta de Jumandu e agora só não vai lá quem não quer. Eu vou. Porque detesto andar com chaves na algibeira.
ResponderEliminarabraços e sorrisos.
Creio, minha amiga, que há sempre mais do que uma porta que nos leva ao nosso Jumandu! Tu encontrarás outra porta. Ou então, melhor ainda, encontrarás outros Jumandus :))
ResponderEliminarAbracinho apertado:))
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ResponderEliminarAté sempre Magy
ResponderEliminarFica bem
Se Jumandu já não tem encantos para quê voltar? mas deita fora a chave...
ResponderEliminarBeijos
Não há janelas para jumandu?
ResponderEliminarOu escadas...?
Ou comboio... ou até avião? Mesmo um barquinho de papel com limitação de avarias e marinheiro experiente ao leme?
Beijos, querida amiga.
As primeiras palavras são de agradecimento pela visita e comentário deixado no meu Blogue.
ResponderEliminarQuanto a este teu espaço...
Vejo luz, as cores embelezam-no, as palavras convidam a visitas assíduas.
Agora, sobre a porta de Jumandu...
Costumo dizer que "a desistência é o caminho mais longo para chegar à felicidade".
Vale a pena alimentar sonhos, torná-los realidade e alimentar a alma.
bj...nho
Minha kirida Magy
ResponderEliminargostaria tanto de ir pra Jumandu ,mas se voce nao estiver lá nao será Jumandu.
Gosto muito de Passargada , que tal?
...Lá a existência é uma aventura
podes fazer tudo que quizer
ginástica rsrs
Andar de bicicleta
...
ficar de bobeira , sem nada querer
Tomar banhos de mar!
E quando estiver cansada
Deitar na beira do rio pra apreciar aquela bucólica paisagem.
Lá todo visitante é amiga do rei
e tem a cama que escolher rsrs( pra dormir hem ?...)
Vamos pra Passárgada ? rs
Amiga, Jumandu é muito longe, desembarque no Rio de Janeiro, te dou as chaves da cidade ok?
nao tem muito de Passargada , mas tem todas as aventuras... rs
muitos abraços,saudade
... fazes tu muito bem!!!
ResponderEliminardesmancha a porta, parte os cacos rasga a manta
eu também não volto lá mais, reformei-me
Se Junamdu já não tem interesse, para que ir para Jumandu? Ora essa!
ResponderEliminarReconheço que permaneci impaciente...
Aquele abraço
fica porém o perfume da caruma e do rosmaninho...
ResponderEliminare talvez uma vereda desconhecida possa levar-te não a "Jumandu",(cuja chave deitaste fora lol), mas à sombra de um Jacarandá...
beijo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminardisseste "não vou mais a Jumandu".
ResponderEliminarnão diseste "nunca mais vou a Jumandu". pois, não puseste lá o "nunca" mas a ideia é a mesma, é como se o "nunca" lá estivesse e
"nunca"
é uma palavra que não vale a pena usar pois sabemos lá o que nos reserva a vida...
NOTA DE RODA PÉ:
e há pexes que são garoupas
e há garoupas
que são garoupos
e há garoupos
que
são garotos
e há garotos que são uns oportunistas e uns grandes malandrecos!
Isa,
ResponderEliminarHoje penso que janela para Shangri-la é não mais que a porta para Jumandu. Questão de um desajuste incorrigível quando perspectivo...
Uns beijinhos
São,
ResponderEliminarSim, senhora!
E há tanto para eu descobrir, não é?
Muitos, muitos, muitos abraços
Obs,
ResponderEliminarTambém se pode ver o lado interessante da porta demanchada e seguindo o teu raciocínio...
Posso me ter livrado de um sarilho! (rs)
Um beijo para ti
Hanukká
ResponderEliminarAgradecida pela visita.
Uma boa semana.
Abraço
Há,
ResponderEliminarPara mim, outro caminho terá de existir. Decida-o eu...
Beijos
Ná,
ResponderEliminarAs falhas são sempre mais suaves se repartidas.
Agradecida pelas suas palavras.
Beijinhos
Legível Alberto,
ResponderEliminarAs coisas que eu te disse de Jumandu que nem lembrava....
Enfim....
Ai, vais a Jumandu?
Meu amigo querido, nunca mais serás o mesmo,podes crer!!!
Abraços, sorrisos.... aos molhos
Justine,
ResponderEliminarOutro caminho, terá de ser. Não se pode existir "parada". Ou caminho ou um par de asas e viro "anjinho"...rsrs
Um abraço tão apertadinho, tão apertadinho
JPD,
ResponderEliminarAté já...
Lilá(s)
ResponderEliminarAté desfiz a porta, não há perigo!
Beijinhos e boa semana
Nilson,
ResponderEliminarNão há ponta por onde se lhe pegue!!!
Deu-lhe uma praga de caruncho, que nem te digo, nem te conto...
Beijo grande
Olá Sérgio
ResponderEliminarAgradecida pelo comentário.
Quem não sonha, vive?
Mas a perserverança no sonho não implica o não discernimento em o abandonar. Há sonhos que por nós temos de deixar partir.
Que a capacidade de novos sonhos seja sempre renovada e forte... digo eu, parece-me assim o melhor
Beijinho
Kiridinha, Kiridinha, Kiridinha...
ResponderEliminarFui ler o poema Passárgada do Manuel Bandeira, todinho.
Adorei!!!
Bela lembraça, tiveste, tu.
A coisa aqui tá preta...(rs)
Mil Beijos e abraços, para ti Lis
Segura,
ResponderEliminarE mais, fiz aquela cena de "esmigadalhadinho debaixo das sandálias de cunha" até ficar em massa.
Depois reduzi a bolinha e...
Atirei ao rio!
Fixe não foi?
Duarte,
ResponderEliminarPois, claro! Não se vai mais para lá.
Um abraço de vida (não é assim?)
Herético
ResponderEliminarÀ sombra de um jacarandá....
deve-se estar bem.
Ahhh...mas não estão as florzinhas a cair todas agora?
(amigo da onça, tu...rsrs)
Beijo
Augusto,
ResponderEliminarEvito o nunca, mas de vez em quanto lá me sai.
Eis o exemplo com o o caso garoupa:
Nunca, vi "garoupas" a porem-se a jeito para os olhares malandrecos de garoupos... e aconteceu!
Depois ouvem garotos malandrecos...
A sua "porta para Jumandu" fez-me fechar os olhos e viajar em sonhos através de outras portas para outros destinos.
ResponderEliminarFoi boa, muito boa mesmo esta viagem...por vezes dolorosa mas simultaneamnte tão calmante, tão deliciosa...
Obrigada por, através do seu texto, ma ter permitido fazê-la!
Abracinho
Até um dia destes.
ResponderEliminarFica do modo que mais te aprouver.
Vim consertar a porta, mas esqueci-me dos pregos, do martelo, enfim, vim sem ferramenta nenhuma.
ResponderEliminarAcho que foi por causa da vitória do SLB (finalmente 2 golos sem sofrer nenhum... mas mal jogado e com um penalti não assinalado pelo árbitro... desta vez o Benficanão se vai queixar...).
Volto mais tarde, talvez depois dos lagartos.
Beijos, querida amiga.
Olá Magy
ResponderEliminarEsta edição merece-me um elogio por duas razões:
1ª Formalmente, está muito equilibrada: quer o conteúdo quer a extensão de cada capítulo estão equilibrados;
2ª O início e o fim constituem um contraponto emocional muito bem vincado, que se percebe e aceita.
Há quem diga que pessoas felizes (tal como os povos?) não têm história. Será?
Lembro-me da excelente leitura que fiz de «Gente Feliz Com Lágrimas» de João de Melo
Não me parece que contradiga o anteriormente exposto.
Bjs
a porta que tenho agora não é a mesma que antes tinha...
ResponderEliminarandava eu a passear em jumanju
ResponderEliminarquando dei de caras com a pérfida juju
sentada a uma esplanada
toda embonecada
tendo em frente um luluzinho e um pratinho de caju
dei um tal chuto na malandra da juju
que ela voou direitinha a katmandu
e enquanto ela avoava
cá em baixo eu gritava:
some-te p'ra sempre e leva o teu lulu
que eu vou fechar a porta que leva a jumanju
marradinhas da bicharada do "pequeno jardim" e um abraço da Humana